Segunda-feira, 21 de outubro de 2013 - 11:45h
"Ninguém é suficientemente perfeito, que não possa aprender com o outro e, ninguém é totalmente destituído de valores, que não possa ensinar algo ao seu irmão".
Nosso ex-Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, gostava muito de utilizar o futebol como uma forma de explicar certas situações durante suas falas. Permitam-me que eu faça o mesmo, só que em relação ao tema que tenho me debruçado ultimamente: Gestão.
Na atual Eurocopa, tivemos duas semi-finais onde os favoritíssimos eram, em uma delas o imbatível time do Barcelona, contra o Chelsea e em outra o time de maior valor de mercado, o Real Madrid, contra o Bayern de Munique. Costumo ouvir rádio quando me desloco de carro e ouvia todos os comentaristas esportivos dizendo que não havia dúvida quanto aos clubes que estariam na final: Barcelona e Real Madrid. Pelo histórico de ambos e pela forma como jogam. Diziam: "São imbatíveis e na Europa, atualmente, não existem equipes melhores".
Surpreendentemente, o Barcelona, que para alguns é "o melhor time do mundo", perdeu a primeira partida na Inglaterra e não passou de um empate na Espanha, sendo que o melhor jogador do mundo perdeu até uma penalidade máxima e o Real Madri foi para a decisão da vaga nos pênaltis e o jogador mais caro do mundo perdeu a sua cobrança. A final da Eurocopa será entre Chelsea e Bayern. Ponto final. Qual será o campeão? Tanto faz.
Fazendo uma análise dessa inusitada situação, que lições podemos tirar para o mundo corporativo? Vou colocar algumas frases que podem definir bem esse momento:
1º) Nunca despreze seus concorrentes;
Em um mercado concorrencial, não pense que o fato de ser reconhecido como de excelência lhe garantirá o mercado de sempre, tão pouco que ainda poderá tirar-lhes mais fatias do mercado. O jogo não está ganho antes jogá-lo.
2º) Estude seus concorrentes profundamente;
É fundamental conhecer as práticas empresariais do concorrente para poder avaliar como se comportar diante das possíveis atitudes que vierem a ser tomadas por eles. Procure conhecer cada parte de seu concorrente para estar pronto caso ele, abruptamente, mude a forma de concorrer no mercado e você esteja pronto para criar as barreiras nnecessárias. Em um jogo com um adversário difícil, muitas vezes a equipe muda a forma de jogar para garantir o resultado naquele momento.
3º) Não duvide da sua capacidade mas não se fie apenas nela;
Sempre devemos acreditar que somos capazes de fazer ou conseguir algo, mas não podemos nos limitar a capacidade instalada. Devemos ampliar nossos conhecimentos para que possamos ampliar nossa capacidade. Muitas organizações tem a certeza que já detém todo o conhecimento necessário para se manterem no topo e é essa certeza que pode levar a organização ao insucesso. Temos que estar prontos para promover mudanças rápidas ou drásticas e só adquirindo, constantemente, novos conhecimentos seremos capazes de fazê-lo. Não é porque o time é favoritoo que ele vai, simplesmente, comandar o jogo.
4º) Não se afobe diante das dificuldades;
Muitas vezes encontramos dificuldades no nosso dia-a-dia. Devemos estar preparados para situações como essas, sempre. Muitos falam em ser resilientes. Aguentarem as adversidades. Conhecendo nossas habilidades e todas as capacidades do adversário, somos capazes de identificar caminhos alternativos.
5º) Não acredite que tudo será muito fácil pelo passado vivido;
Cada vez mais, a concorrência é maior. Só olhando para o futuro, agregando novos conhecimentos e valores é que estaremos preparados para sobrevivermos em longo prazo. Campeonatos anteriores não garantem novos campeonatos.
6º) Se prepare para as adversidades que, certamente, virão;
Se estivermos preparados, conseguiremos ultrapassar mais facilmente as dificuldades. Isso é possível com desenvolvimento constante, introdução de novas tecnologias, qualificação profissional ininterrupta e a certeza da necessidade de mudança, o tempo todo. Temos que estar ppreparados para atuarmos fora das condições ideais que projetos. Quantos bons times perdem seus jogos pois o jogaram em campos ruins e não estavam preparados para isso?
7º) Se invente a cada dia;
Sob uma forte liderança, seremos capazes de introduzir uma cultura de mudança e preparação para evitarmos situações adversas. A liderança é o exemplo para que todos se reposicionem e entendam que não existe o sucesso para sempre, e é ela que deve deixar claro que o sucesso se dará por conta de um trabalho em equipe. "Empoderada" para tomar as decisões alinhadas aos objetivos organizacionais. Que essa liderança faça tudo com transparência e participação. É importante lembrar não podemos basear toda a atividade da organização em apenas uma pessoa. Só o craque, o "capitão" do time, nem sempre resolve o jogo.
Muito mais pode ser dito em relação a gestão organizacional, fazendo comparação com esse evento de futebol, mas me limito a essas poucas observações.
Quer o sucesso? Não pare de se desenvolver. Nunca!
À partir de agora, periodicamente, serão postadas diversas dicas úteis
para serem utilizadas dentro de organizações, públicas ou privadas, que
servirão para melhorar o dia-a-dia, as atividades normais e a maneira de
gerenciar das empresas.
São informações retiradas das melhores fontes existentes ou resultantes da própria experiência profissional do Prof. Marcelo Pereira.
Desejo que todas façam bom uso do conteúdo, sendo que, em caso de necessidade de informações adicionais, desde que seja um seguidor deste blog, terei o maior prazer em enviar mais dados.
Caso queira escrever, prof_marcelo_pereira@yahoo.com.br.
Fique em contato!
"Ninguém é suficientemente perfeito, que não possa aprender com o outro e, ninguém é totalmente destituído de valores, que não possa ensinar algo ao seu irmão".
São Francisco de Assis
_________________________________________________________________________________
Sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Feliz Nova Mentalidade em 2013
Prezados amigos;
É muito comum
desejarmos feliz ano novo na virada do ano, quase que de uma forma
automática. Certamente todos desejam isso de verdade. Mas, em geral,
desejamos e deixamos que o destino faça a sua parte. Não apresentamos
nenhuma proposta para que o ano novo seja realmente novo.
Assim, decidi que
esse ano vou desejar FELIZ ANO NOVO para todos, mas com uma proposta de
renovação e preservação. Renovação das nossas práticas e condutas e
preservação, por conta dessas novas práticas, do meio ambiente.
O que eu quero
propor é o seguinte: Que janeiro de 2013 seja o início não apenas de um
novo ano, mas, sim, de uma nova forma de enxergar a nossa conduta na
Terra, nosso comportamento em relação as riquezas e reservas existentes
em nosso planeta. Uma nova mentalidade.
Nós, seres humanos,
por questão de uma educação voltada para o consumo, entendemos que o
melhor para todo mundo é consumir muito. Isso gera empregos, que deverão
produzir os produtos que iremos consumir, traz riquezas para as pessoas
e para as nações. Em parte isso é verdade. Mas se continuarmos a fazer
isso sem nenhum tipo de compensação com o ambiente, logo iremos exaurir
as riquezas do nosso planeta e as gerações futuras não terão a mesma
qualidade de vida que nós estamos tendo.
No meu ponto de
vista, a existência humana está baseada em dois fatores preponderantes.
Geração de energia e utilização dos recursos naturais. Energia e meio
ambiente. Como fazer um "alongamento" da nossa capacidade de continuar
gerando energia e consumindo recursos naturais e garantir o
abastecimento de recursos para gerações futuras? Aí é que entra a minha
proposta de Feliz Mentalidade Nova em 2013!!!
Claro que sempre
existirão outras propostas tão ou mais importantes que a minha,
entretanto, o que realmente trará a possibilidade de esperanças em um
futuro com qualidade para as novas gerações será a união de todas essas
propostas. Agora quero fazer a minha.
Como eu disse, o
mundo depende, inexoravelmente, de energia. Tudo o que fazemos pressupõe
a utilização de energia. Imagine fazer o pão nosso de cada dia. O nosso
pãozinho vai, em geral, para um forno elétrico e depois de um tempo,
vira o pãozinho que usamos no café da manhã e em outras refeições. A
roupa que vestimos tem o tecido cortado por máquinas movidas a
eletricidade, costuradas em máquinas a eletricidade. Depois despachadas
em caminhões ou carros, produzidos por máquinas, essencialmente, movidas
a eletricidade. E o combustível? Processado em refinarias que
necessitam de grande quantidade de energia para funcionamento, mas
utilizando recursos extraídos da natureza. E por aí vai.
Em uma de minhas
publicações anteriores falei dos 3 R´s (reduzir, reutilizar, reciclar),
que é o ponto de partida, para mim, dessa nova mentalidade. Se
eu digo que energia é ponto fundamental no modelo de economia que
temos, preservar energia é, então, fundamental. Mas não é, simplesmente
gastar menos energia (reduzir) é também aproveitar a energia latente
existente nos resíduos (reciclar) e reutilizá-la.
Então, o que
devemos fazer é, basicamente, o seguinte: estimular muito mais a
reciclagem de matérias primas, de forma que sejam aproveitados, no
máximo possível, os recursos embutidos nesse material atualmente
descartado. Muito do que hoje é encaminhado para "lixões" poderia ser
integralmente reciclado, se tivéssemos ações de amplo espectro, voltadas
para a reciclagem. Sabemos que o Brasil é um dos maiores, senão o maior
reciclador de alumínio oriundo de latas de refrigerantes, cervejas e
outros tipos de bebidas. Muitos dizem que isso acontece por ainda sermos
um país muito pobre e as pessoas precisarem reciclar as "latinhas" para
poder obter algum tipo de recurso para sobreviverem. Independentemente
do motivo, a economia de energia é muito grande quando reciclamos as
tais das "latinhas". Para quem não sabe, alumínio é, basicamente,
bauxita e energia.
Utilizando a
famosa frase "Pensar Global, Agir Local", a nova mentalidade pressupõe
benefícios para toda a humanidade, mas que dependem de ações específicas
e pontuais. De cada um de nós.
Vejo nesse
movimento de Nova Mentalidade grupo de pessoas, condomínios, entidades,
bairros ou comunidades totalmente envolvidas no papel de preservar a
energia importante para todos nós e fazer com que os recursos a serem
reciclados sejam responsabilidade de todos, isto é, todos participam e
todos são beneficiados.
Como exemplo,
posso citar iniciativas na Inglaterra onde as pessoas, que fazem parte
dos grupos descritos acima, se responsabilizam pela adequada
disponibilização dos resíduos por elas produzidos e o Estado
disponibiliza os espaços adequados. É óbvio que o Estado, deve fazer a
sua cota, oferecendo possibilidades para a reciclagem, não apenas da
forma que é feita hoje em dia, com algumas "lixeirinhas" específicas.
Devem existir amplos locais, de fácil acesso a população, que irá
disponibilizar seus resíduos em lugares adequados e que o resultado da
reciclagem seja claramente demonstrado e os benefícios repartidos com
toda a sociedade, pelo menos com aquela que mais precisa.
Como poderemos
fazer com que isso aconteça? Ainda como parte dessa Nova Mentalidade,
cada um de nós deve exigir de seus governantes, conselheiros
comunitários, administradores regionais, diretores de associações e
síndicos que se unam, em rede, de forma que todos juntos se
responsabilizem pelo recolhimento dos resíduos que serão reciclados.
Hoje em dia já existe fábrica de reciclagem de lixo, temos reciclagem de
plástico, de alumínio, de papel e de tantos outros elementos, mas, em
geral, o custo para a recolocação no mercado de produtos reciclados
ainda é muito alto. Isso é motivo para muitas pessoas optarem pelos
produtos originais, não reciclados, que acabam tendo um custo menor. Mas
isso acontece porque não temos volume de produção para transformar o
produto reciclado comercialmente atrativo. Se a rede funcionar
adequadamente, teremos volume de produção tal que permitirá custos
operacionais suportáveis e aceitáveis pelo mercado consumidor.
Assim, minha
proposta para o ano novo é criar condições para que todos possam alongar
a existência dos recursos naturais existentes, reutilizando os
materiais existentes, preservando energia e criando a possibilidade de
melhoria da qualidade de vida de gerações futuras. Isso é para os nosso
filhos, netos, etc, etc...
Se alguém desejar
discutir mais sobre esse assunto comigo, escreva para
prof_marcelo_pereira@yahoo.com.br e terei o maior prazer em desdobrar
mais sobre o assunto.
FELIZ ANO NOVO. Com NOVA MENTALIDADE. FELIZ 2013!
Quinta-feira, 26 de abril de 2012
Nem Barcelona, nem Real Madrid
Nosso ex-Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, gostava muito de utilizar o futebol como uma forma de explicar certas situações durante suas falas. Permitam-me que eu faça o mesmo, só que em relação ao tema que tenho me debruçado ultimamente: Gestão.
Na atual Eurocopa, tivemos duas semi-finais onde os favoritíssimos eram, em uma delas o imbatível time do Barcelona, contra o Chelsea e em outra o time de maior valor de mercado, o Real Madrid, contra o Bayern de Munique. Costumo ouvir rádio quando me desloco de carro e ouvia todos os comentaristas esportivos dizendo que não havia dúvida quanto aos clubes que estariam na final: Barcelona e Real Madrid. Pelo histórico de ambos e pela forma como jogam. Diziam: "São imbatíveis e na Europa, atualmente, não existem equipes melhores".
Surpreendentemente, o Barcelona, que para alguns é "o melhor time do mundo", perdeu a primeira partida na Inglaterra e não passou de um empate na Espanha, sendo que o melhor jogador do mundo perdeu até uma penalidade máxima e o Real Madri foi para a decisão da vaga nos pênaltis e o jogador mais caro do mundo perdeu a sua cobrança. A final da Eurocopa será entre Chelsea e Bayern. Ponto final. Qual será o campeão? Tanto faz.
Fazendo uma análise dessa inusitada situação, que lições podemos tirar para o mundo corporativo? Vou colocar algumas frases que podem definir bem esse momento:
1º) Nunca despreze seus concorrentes;
Em um mercado concorrencial, não pense que o fato de ser reconhecido como de excelência lhe garantirá o mercado de sempre, tão pouco que ainda poderá tirar-lhes mais fatias do mercado. O jogo não está ganho antes jogá-lo.
2º) Estude seus concorrentes profundamente;
É fundamental conhecer as práticas empresariais do concorrente para poder avaliar como se comportar diante das possíveis atitudes que vierem a ser tomadas por eles. Procure conhecer cada parte de seu concorrente para estar pronto caso ele, abruptamente, mude a forma de concorrer no mercado e você esteja pronto para criar as barreiras nnecessárias. Em um jogo com um adversário difícil, muitas vezes a equipe muda a forma de jogar para garantir o resultado naquele momento.
3º) Não duvide da sua capacidade mas não se fie apenas nela;
Sempre devemos acreditar que somos capazes de fazer ou conseguir algo, mas não podemos nos limitar a capacidade instalada. Devemos ampliar nossos conhecimentos para que possamos ampliar nossa capacidade. Muitas organizações tem a certeza que já detém todo o conhecimento necessário para se manterem no topo e é essa certeza que pode levar a organização ao insucesso. Temos que estar prontos para promover mudanças rápidas ou drásticas e só adquirindo, constantemente, novos conhecimentos seremos capazes de fazê-lo. Não é porque o time é favoritoo que ele vai, simplesmente, comandar o jogo.
4º) Não se afobe diante das dificuldades;
Muitas vezes encontramos dificuldades no nosso dia-a-dia. Devemos estar preparados para situações como essas, sempre. Muitos falam em ser resilientes. Aguentarem as adversidades. Conhecendo nossas habilidades e todas as capacidades do adversário, somos capazes de identificar caminhos alternativos.
5º) Não acredite que tudo será muito fácil pelo passado vivido;
Cada vez mais, a concorrência é maior. Só olhando para o futuro, agregando novos conhecimentos e valores é que estaremos preparados para sobrevivermos em longo prazo. Campeonatos anteriores não garantem novos campeonatos.
6º) Se prepare para as adversidades que, certamente, virão;
Se estivermos preparados, conseguiremos ultrapassar mais facilmente as dificuldades. Isso é possível com desenvolvimento constante, introdução de novas tecnologias, qualificação profissional ininterrupta e a certeza da necessidade de mudança, o tempo todo. Temos que estar ppreparados para atuarmos fora das condições ideais que projetos. Quantos bons times perdem seus jogos pois o jogaram em campos ruins e não estavam preparados para isso?
7º) Se invente a cada dia;
Sob uma forte liderança, seremos capazes de introduzir uma cultura de mudança e preparação para evitarmos situações adversas. A liderança é o exemplo para que todos se reposicionem e entendam que não existe o sucesso para sempre, e é ela que deve deixar claro que o sucesso se dará por conta de um trabalho em equipe. "Empoderada" para tomar as decisões alinhadas aos objetivos organizacionais. Que essa liderança faça tudo com transparência e participação. É importante lembrar não podemos basear toda a atividade da organização em apenas uma pessoa. Só o craque, o "capitão" do time, nem sempre resolve o jogo.
Muito mais pode ser dito em relação a gestão organizacional, fazendo comparação com esse evento de futebol, mas me limito a essas poucas observações.
Quer o sucesso? Não pare de se desenvolver. Nunca!
Bem Vindos ao Espaço de Dicas do Prof. Marcelo Pereira
São informações retiradas das melhores fontes existentes ou resultantes da própria experiência profissional do Prof. Marcelo Pereira.
Desejo que todas façam bom uso do conteúdo, sendo que, em caso de necessidade de informações adicionais, desde que seja um seguidor deste blog, terei o maior prazer em enviar mais dados.
Caso queira escrever, prof_marcelo_pereira@yahoo.com.br.
Fique em contato!
Nenhum comentário:
Postar um comentário