quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A dica de hoje é sobre economia de energia elétrica através da utilização de lâmpadas.

Já sabemos que as lâmpadas incandescentes, que ainda são as mais utilizadas nas residências, por serem mais baratas, consomem muita energia. O que muitos não sabem é que essas lâmpadas tem uma vida útil muito curta e quando comparamos seu consumo, custo e duração, com outras lâmpadas mais caras, chegamos à conclusão que não vale à pena tê-las em casa. Vale mais gastarmos um pouco mais na hora da compra da lâmpada, que depois vai economizar mais energia e vai durar muito mais.

Dê uma olhada no quadro comparativo abaixo e sinta a diferença. Como se pode ver as lâmpadas mais eficientes são mais caras, mas duram muito mais. As fluorescentes compactas acabam custando apenas quase 1/5 das incandescentes, quando levamos em conta todos os fatores simultaneamente. Pagam o investimento em menos de três meses de conta de energia elétrica, pois economizam quase 70% de energia. Ao comprar uma lâmpada fluorescente compacta verifique a comparação que sempre vem na embalagem. Na minha opinião, vale à pena pagar mais na hora da compra e economizar muito mais depois ao longo da utilização dela.


Lâmpadas mais usadas em Residências
Formatos mais comuns
Eficiência
(Lumen por Watt)
Vida Útil
(em mil horas)
Preço Médio
(em R$)
Incandescentes
12
1
1,20 a 5,00
Halógenas
20
2 a 5
2,30 a 22,00
Fluorescentes
60 a 100
7 a 10
3,50 a 11,00
Fluorescentes Compactas
60
3 a 10
7,50 a 21,00
LED´s
60 a 80
20 a 50
90,00 a 160,00

As lâmpadas LED´s, que são bem mais caras, compensam a longo prazo, pois tem uma vida útil muito maior e maior eficiência, o que irá gerar maior economia. Valem quando dispomos de um pouco mais de recursos. Apesar de ainda serem novidade para muitos, já existem modelos dessas lâmpadas em formato de bulbo (para os que são tradicionais) e com o mesmo soquete de rosca da lâmpada incandescente, o que permitirá instalação sem mudança de acessórios.

Complementando a dica de hoje, lembre-se que todos os aparelhos eletrônicos que ficam em "stand by" estão consumindo energia à toa. Quando não estiver usando-os, desligue-os da tomada ou utilize filtros de linha ou outros dispositivos com interruptores para ligá-los somente na hora de uso. Não use esses aparelhos como meros relógios (DVD Player, Micro-Ondas, Aparelhos de som, etc).

Bom uso dessa dica! Até a próxima!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Como Organizar a Semana

Você tem dificuldade de organizar a sua agenda da semana, diante de tantas atividades que surgem o tempo todo? Se isso acontece com você (e com tantas outras pessoas), siga essa dica simples que compartilho em seguida.

Escolha uma agenda
É impossível administrar o seu tempo com base na memória

Planeje a semana para ganhar tempo
Primeiro olhe para seus objetivos, veja o que você consegue realmente fazer na semana

Conscientize seu ambiente de trabalho
Produtividade é algo que começa dentro de você, com a sua pró-atividade em ações diárias

No domingo, bem antes da hora de dormir, olhe a sua agenda da semana e pense em tudo o que precisa fazer. Depois pense nas suas reuniões e antecipe possíveis problemas. Agora adicione as atividades cotidianas que deve fazer. Não esqueça das urgências

Reserve um tempo para o imprevisto
Deixe de duas a três horas não planejadas para eventuais urgências

Reduzir tarefas grandes ou complexas
Divida a tarefa grande em sub-tarefas

Evite ultrapassar 3 horas de duração para atividades menores e mantenha essas tarefas bem específicas e detalhadas. Se precisar, anote o que deve ser feito como um compromisso em sua agenda. Em geral, isso ajuda a ter maior comprometimento com a tarefa.

Como agenda é possível ser utilizada aquelas de papel que carregamos para todos os lados (médias e as de bolso), as de mesa (essas são mais estáticas), no seu laptop (inconveniente de ter que ligar seu equipamento), celulares (hoje em dia vários tem agenda) e palmtops (muito práticos).

Fonte: http://www.hsm.com.br (31/05/2011)

terça-feira, 21 de junho de 2011

5 "S" - A Base para a Qualidade Total

Muitas organizações desejam iniciar programas de melhoria da qualidade em seus ambientes de trabalho mas não sabem como fazer. Imaginam que para implementar tais programas terão muitas dificuldades e terão um custo elevado, muitas vezes, difícil de ser arcados. Em parte, estão com razão. 
A minha dica é que comecem por uma atividade, que muitos consideram como sendo um programa, que serve como base para um real programa de Gestão pela Qualidade, mais amplo e mais efetivo para o crescimento da organização. Comecem pelos 5 "S".


Porque começar pelos 5 "S" ? Primeiro por ser uma atividade de fácil desenvolvimento e de pouco investimento financeiro por parte das empresas. Depois, por ser de fácil entendimento por todas as pessoas, assim, de fácil aplicação em todas as áreas.
Ao fazer com que todas as pessoas da organização, de todos os níveis hierárquicos ou de formação, participem, rapidamente é percebido que todos são capazes de promover as transformações necessárias dentro da empresa, reforçando a auto-estima individual e coletiva, criando as condições para que outras práticas, mais complexas venham a ser implementadas no futuro.
Mas, afinal de contas, o que é o 5 "S" ? A origem está no Japão. São ações praticadas no dia-a-dia das pessoas naquele país. Muitas empresas não desenvolvem, formalmente ou oficialmente, esse tipo de atividade no seu ambiente de trabalho principalmente pelo fato dessas práticas serem exercitadas pelos funcionários em suas próprias casas.


Os 5 "S" são o anagrama de um conjunto de cinco palavras que começam com a letra "S":
SEIRI, SEITON, SEISOO, SEIKETSU e SHITSUKE. No Brasil, para ajustar a tradução e continuar com cinco palavras começando por "S", foram criados os Cinco Sensos, cujas apresentações mais comuns são: Senso de Seleção/Utilização, Senso Organização/Ordenação, Senso de Limpeza, Senso de Consevação/Higiene e Senso da Auto-Disciplina.


Senso de Seleção/Utilização
Refere-se à prática de verificar todas as ferramentas, materiais, etc. na área de trabalho e manter somente os itens essenciais para o trabalho que está sendo realizado. Tudo o mais é guardado ou descartado.  Este processo conduz a uma diminuição dos obstáculos à produtividade do trabalho. Vale, também, para arquivos e pastas de computadores.


 Senso de Organização/Ordenação
Enfoca a necessidade de um espaço organizado. A organização, neste sentido, refere-se à disposição das ferramentas e equipamentos em uma ordem que permita o fluxo do trabalho. Ferramentas e equipamentos deverão ser deixados nos lugares onde serão posteriormente usados. O processo deve ser feito de forma a eliminar os movimentos desnecessários.



 Senso de Limpeza.
Designa a necessidade de manter o mais limpo possível o espaço de trabalho. A limpeza, nas empresas japonesas, é uma atividade diária. Ao fim de cada dia de trabalho, o ambiente é limpo e tudo é recolocado em seus lugares, tornando fácil saber o que vai aonde, e saber onde está aquilo o que é essencial. O foco deste procedimento é lembrar que a limpeza deve ser parte do trabalho diário, e não uma mera atividade ocasional quando os objetos estão muito desordenados. Além disso deve-se reforçar que mais importante do que limpar é não deixar sujar.




 Senso de Conservação/Higiene
Em Japones, Seiketsu traduz-se por higiene, no sentido filosofico de "higienismo", ou seja, no sentido do cuidade da higiene prôpria em todos os niveis, diferenciando-se, assim, de Seiso. Muitos tem confundido este senso com normalização,mas normalização é um conceito que pertence ao modelo qualidade, em especial de ISO e outras certificações. Estes modelos de normalização são posteriores ao Programa 5 S. Por isso, o 5 S é considerado o primórdio dos Programas de Qualidade. Alguns especialistas consideram esse senso como sendo o relacionado a conservação das práticas exercitadas nos três primeiros sensos; conservar o que foi feito nas etapas anteriores.

Senso de autodisciplina
Refere-se à manutenção e revisão dos padrões. Uma vez que os 4 Ss anteriores tenham sido estabelecidos, transformam-se numa nova maneira de trabalhar, não permitindo um regresso às antigas práticas. Entretanto, quando surge uma nova melhoria, ou uma nova ferramenta de trabalho, ou a decisão de implantação de novas práticas, pode ser aconselhável a revisão dos quatro princípios anteriores. Caso na definição do senso anterior tenha sido considerado como o de conservação, nesse senso consideraremos apenas como sendo o de se ter disciplina para continuar mantendo e apprimorando todo o processo.

Caso ainda desejem receber mais informações sobre a implantação dos 5 "S" em suas organizações, não hesitem em fazer contado: prof_marcelo_pereira@yahoo.com.br

Até a próxima!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

VIVA MAIS !!!!!!!!!

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.
Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. 

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas. 

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).
Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...

ROTINA

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos. 

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M(Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. Aprenda uma nova língua, ou um novo instrumento.

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos ou animais de estimação (eles destroem a rotina). Sempre faça festas de aniversário e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.
Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja Diferente!

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.... em outras palavras...
V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado,não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

ESCREVA em TAmaNhos diFeRenTes e em CorES difErEntEs!

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...

V I V A !!!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Série "Reuniões Mais Produtivas" - "Técnicas de Seleção e Priorização de Problemas e/ou Sugestões"


Após uma reunião de "brainstorming" ou até mesmo antes dela, temos que fazer priorizações. Antes, muitas vezes deveremos priorizar o problema a ser abordado e depois qual o plano de ação ou a solução a ser implementada primeiramente. Para resolvermos essa situação aplicamos as "Técnicas de Seleção e Priorização".

Duas dessas técnicas são amplamente utilizadas, cada uma com aplicação e característica específica: A "Técnica de Grupo" e a "Matriz GUT". Agora falaremos da primeira.

A Técnica de Grupo é utilizada quando temos que priorizar elementos que tem o mesmo nível de importância e, por conta disso, gera variações na compreensão das pessoas que estão discutindo a priorização da implementação de qual item deve ser feito primeiro.


ü  Cada um escreve em uma folha separada
Nesse caso, como a priorização depende da interpretação de cada pessoa (e da sua experiência), cada um, individualmente, deverá escrever em uma folha de papel qual é seu item prioritário.
ü  Colocar em local visível onde todos possam ver
As folhas deverão ser fixadas em local onde todos os participantes da reunião tenham visibilidade. Isso é feito para que todos possam conhecer as prioridades individuais e, se for o caso, repensar um aprimorar a sua.
ü  Combinar as similaridades
Para reduzir o número de propostas, as que tiverem algum tipo de similaridade deverão ser combinadas, de maneira a criar uma proposta que atenda a todas.
ü  Montar lista identificada, com o mesmo número de itens elencados, dando-lhes letras
Após a conclusão das combinações, as propostas resultantes deverão ser apresentadas em uma lista onde cada uma receberá uma letra
ü  Montar uma tabela para pontuar
Deverá ser montada uma tabela listando as propostas e os participantes


Proposta
Participante 1
Participante 2
Participante ...
Participante n-1
Participante n
A
Proposta 1





B
Proposta 2





C
Proposta ...





D
Proposta n-1





...
Proposta n







ü  Pontuar cada item por ordem de importância
Cada participante atribuirá a ordem de prioridade que julgar correta considerando todas as propostas existentes, ordenando de 1 (a mais importante) até n (a menos importante).
ü  Somar os pontos
Após todos os participantes estabelecerem a ordem, estas deverão ser colocadas na tabela e seus valores somados (a tabela está exemplificada para cinco propostas e quatro participantes).


Proposta
Participante 1
Participante 2
Participante 3
Participante 4
Soma
A
Proposta 1
1
2
5
1
9
B
Proposta 2
3
1
4
2
10
C
Proposta 3
5
4
3
3
15
D
Proposta 4
2
3
2
4
11
E
Proposta 5
4
5
1
5
15


ü  Escolher o item prioritário
Nesse caso o item prioritário é aquele que obtiver menor valor da soma. Assim, no exemplo dado a prioridade é para a proposta 1, seguida da proposta 2, proposta 3 e, empatadas em último as propostas 3 e 5. Em caso de empate é só fazer uma votação simples entre os presentes de qual deve estar na frente.

A Técnicas de Grupo tem algumas variações, que também são constantemente utilizadas, mas que não abordarei neste momento.

Bom uso desta dica!

(O conteúde dessa postagem pode ser utilizada sem restrições, desde que citada a fonte)